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Indústria de fraldas descartáveis aposta no desenvolvimento de categorias para driblar queda nas vendas

Entre janeiro e maio de 2024, o faturamento de fraldas geriátricas apresentou estabilidade, enquanto as infantis tiveram pequena queda de 3,1%, segundo dados da Scanntech, líder em inteligência para o varejo alimentar. Com esse cenário e mudanças de comportamento do consumidor, a indústria introduz produtos cada vez mais segmentados ao portfólio.

A indústria de fraldas descartáveis, tradicionalmente focada nos públicos infantil e idoso, têm buscado agregar produtos cada vez mais específicos à sua linha. É o que Priscila Ariani, Diretora de Marketing da Scanntech, plataforma de soluções de inteligência para o varejo, chama de ‘desenvolvimento de categorias’. “A partir do momento que você segmenta, consegue abrir novas frentes de consumo. Não estamos falando apenas de fraldas, mas de um item noturno para um bebê de três e outro para uma criança de cinco anos utilizar na piscina. A segmentação melhora o atendimento ao consumidor e promove o desenvolvimento da categoria”, explica.

O mercado que, comumente, apresenta crescimento a partir da concorrência direta entre marcas, têm buscado esse caminho alternativo para lidar com contextos como a queda de 3,1% no faturamento de fraldas infantis e estabilidade nas fraldas geriátricas, como apontado por dados da Scanntech. Além disso, a mudança de comportamento dos consumidores é um ponto de atenção, a exemplo da queda de nascimentos. Em 2022, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou a maior diminuição no percentual de nascimentos em 45 anos.

Tendo isso em vista, o setor de fraldas geriátricas busca por expansão do portfólio para reduzir a faixa etária dos consumidores com a inclusão de produtos que atendam a meia-idade, como absorventes para incontinência urinária leve em mulheres. Já na outra ponta, tendências como o ‘desfralde gentil’, o prolongamento do período de uso de fraldas para garantir um processo mais tranquilo de retirada, têm impulsionado a demanda por peças em tamanhos maiores, como o XXXG, e itens de vestir, como as ‘panties’.

Outra estratégia adotada pelas marcas é o upsizing, que consiste no aumento do tamanho médio das embalagens. O estudo da Scanntech ainda apontou que as marcas de baixo preço (valor unitário abaixo de R$ 0,91) aumentaram suas embalagens em média 6,8%, enquanto as de preço médio (entre R$ 0,91 e R$1,42) tiveram um aumento de 6,5%. Isso torna os produtos mais atrativos para os consumidores, que compram mais por um valor semelhante ao de marcas premium.

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